Caros lebrinhas
O nosso amigo Poeta Anónimo enviou-me a fotografia trabalhada para esta quadra festiva.
Publico também os poemas mais recentes deste nosso amigo :
isto tudo para dizer que já sabemos quem é o Poeta Anónimo.
Um abraço grande, Gonçalo
O mais velho é o Fernando,
Tem alcunha de fofinho,
Nos treinos quem lhe chega perto,
Tem a mania de por o dedinho.
O Bragança é enorme,
Já perdeu uns quilitos,
Nas Astúrias levou uma fita,
Parecia o Serafim dos apitos.
O Vasco é um tractor,
Está sempre a dar no osso,
Para ele os adversários,
É canela até ao pescoço.
O Canuno chegou agora,
Na baliza é um campeão,
O único problema dele,
É ser um ganda morcão.
Por falar em morcão,
Também temos o Zé bogas,
Mecânico de profissão,
E também muda umas rodas.
O Aires é o Policia,
E ninguém o trata mal,
Nas deslocações é o motorista,
E foi multado no Funchal.
O Zé Carlos é o Zidane,
E trata a bola por TU,
Quando se mete com aqueles truques,
Havia de nascer-lhe um pinheiro no cú.
O Razões é o patrocinador,
E até nem joga mal,
Mas onde ele é mesmo bom,
É a tirar Imperial.
O Carlinhos é o presidente,
É um cargo em beleza,
Só pede que não falem dos torneios,
Ao pé da sua Inglesa.
O Alex é o vice,
E o gajo da publicidade,
É bruto que nem uma porta,
Mas não faz por maldade.
O Tacana é um gajo fixe,
Comilão e muito esperto,
No Jantar de natal,
Fo*** os bombons do Alberto.
O Mendes é o mister,
Assumiu este papel com alegria,
Quando aparece nos treinos,
É sempre uma gritaria !!
O Renato é o R11,
Sportinguista de coração,
Nos treinos é um tractor,
Tem raça de Leão !!
O Rui Dias também cá anda,
É o eterno lesionado,
Não aparece nem aos petiscos,
E paga as multas com cheque traçado.
O Yan tem um burro,
Que o trata com carinho,
Chama o dono pelo nome,
Há que haver respeitinho !!!
O Conde fez uma aposta,
Ficou em maus lençóis,
No jogo foram 37 golos,
Parecia um pato a engolir caracóis.
O Zoil jogou nos craques,
Fez o jogo sem fingir dores,
Marcou golos ao Conde,
E no final ofereceu-lhe flores.
O Gonçalo fez o primeiro,
Mesmo com o Zoil a dar “tracks”
Ainda deu esperanças,
De empate aos menos craques.
O Giraldo estava confiante,
Na vitoria ou no empate,
Mas com o Conde à baliza,
É um golo em cada remate.
O Alberto marcou um golo,
Correu o campo a festejar,
Estava folgado o menino,
Passou 1 hora a pastar.
O Filipe não jogou,
Mas na bancada lá o vi,
No jantar de Natal saiu cedinho,
Deve ter ido ao pipi.
Em resposta ao Fofinho,
Aqui vai mais uma quadra,
Para ti que gostas de por o dedinho,
Mete-o numa rabanada.
Se ainda assim não chegar,
Não fiques amuadinho,
Sempre te podes desenrascar,
No buraco do Vitinho.
Apesar do anonimato,
Não estou a agir com dolo,
Faço umas quadras engraçadas,
Mas não chamem de tolo.
Para todos os Lebrinhas,
Um Natal muito feliz,
Agasalhem-se bem do frio,
Para não ganhar o pingo no nariz.
Sai mais uma quadra…
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